Posts Marcados Com: dinheiro

GESTÃO EM XEQUE

PORQUE O MODELO DE GESTÃO DA VALE  EM PARAUAPEBAS ESTA  EM XEQUE

É do nosso conhecimento  que a sociedade organizada, as empreiteiras,  a cidade de Parauapebas e a própria  cúpula da VALE já entenderam que precisa haver mudanças no modelo de gestão de sua cadeia de suprimentos de serviços.  Numa relação caracterizada pela arrogância e excessivo exercício de poder, refletido nos contratos draconianos que todos os servidores são obrigados a assinar, a VALE  privatizada peca em diversos aspectos, originando um custo adicional para todos, especialmente Parauapebas. Não estamos falando da agenda tributária, esta é legal e obrigatória. Estamos falando da agenda social, humanitária, comercial e de valorização do ser humano. Não vamos abordar aspectos ambientais, ainda não, voltaremos neste tópico em momento apropriado.
Ao arrochar as empreiteiras em valores e custos impraticáveis no estado do Pará, a VALE esta criando, com total responsabilidade porque é uma empresa transnacional e que gera lucros crescentes e espetaculares para seus acionistas, uma situação insustentável do ponto de vista econômico, social e humanitário. Senão vejamos:

Econômico
Imagem
Com salários vergonhosos para o padrão atual nacional, a VALE exige das empreiteiras um custo mínimo, ao mesmo tempo que patrocina uma serie de benefícios sociais e econômicos para seus funcionários. Assim as empreiteiras tem que gerir contratos e pessoas, constantemente confrontados com sua situação limite. Não podem aumentar salários, senão não conseguem auferir resultado de sua prestação de serviços

São 9:34 –  a portaria da VALE em Parauapebas esta ocupada, desde as 5 horas da manha. Os sindicatos estão mortos. São sindicatos de tudo, portanto  estão relativamente isolados e/ou comprometidos com a política da VALE em Carajás. Ou seja, diversas categorias profissionais, representadas por apenas três sindicatos. Assim se vê, soldadores sendo representados com técnicos de segurança e assim vai. Não dá. Não é possível estabelecer parâmetros de renda, para categorias tão diversas. Precisamos chamar mais atores para o palco das negociações e dos acordos coletivos. Precisamos de mais estudo e analise econômica para subsidiar salários e benefícios. Alias percebemos ao longo destes 20 anos que estudamos esta relação, VALE x trabalhadores, que nunca esteve tão delicada a formatação das contratações e salários. A própria VALE gaba-se de  que, com apenas uma hora trabalhada, seus peões paguem o próprio salário mensal (citar a fonte). A lucratividade é imensa.

Imagem
Mesmo porque, com o viés financeiro dado as operações da mina, a VALE se tornou muito valiosa. As transações econômicas envolvendo VALE nas bolsas do mundo são espetaculares. Quem ganha realmente hoje com a VALE nunca pisou numa mina, não sabe o que é arriscar a vida cotidianamente para ganhar a vida. E, de forma parca, resumida, pequena.  Não se tem rede bancaria decente as portas da mina. O peão recebe em contas, onde os bancos exigem um comprovante de endereço. Como a maioria é do Maranhão, portanto não tem residência com comprovante em seus nomes, são impedidos ou tem que retornar dezenas de vezes aos bancos. Aqui o Bradesco tem a ousadia de exigir a assinatura do contrato de locação presencialmente, num claro abuso de poder econômico. O peão tem que levar  o dono de seu condomínio ao banco ou ao cartório para assinar a declaração de residência. Isto para uma simples abertura de conta, para recebimento dos salários. É muita humilhação. Um banco do porte do Bradesco! Mas no Pará tudo é possível. E é muito fácil burlar este documento. A rigor não entendemos qual o valor atribuído pelo Bradesco a esta ida do proprietário ao cartório. O peão pode entregar o endereço hoje e mudar amanha, ou pode nem mesmo estar neste endereço.
ImagemCom a expansão econômica brasileira, vieram as diversas frentes de obras, as obras da copa, das olimpíadas, do PAC e tanto outras. A mao de obra, fortemente discriminada racialmente, com clara e superior ocupação em todos os cargos por pessoas de pele clara (alias, o governo precisa intervir neste quesito, temos elementos para acreditar que há na verdade um apagão de mao de obra de brancos. Há um enorme e significativo numero de pessoas de cor desempregada. Pessoas preparadas, com certificados e grau de instrução exigidos. As empresas não tem mais opção, precisam contratar negros e mestiços. Em Parauapebas, basta olhar nas filas do desemprego e nos ônibus da mina. Alias, qual a proporção das etnias na estrutura da VALE, uma empresa notadamente racista nas contratações?
Assim, vemos as empreiteiras parando na portaria da VALE em Parauapebas. Na verdade parando toda a cidade. As reivindicações, as mesmas de todo o ano: melhores condições de trabalho, melhores salários, melhor assistência social. Cada semana pára uma empresa. Os trabalhadores revoltados, sem liderança e sem direção. O que será das operações da mina de ferro em Carajás?
Social
Imagem
Parauapebas é a Idade Media.  Apartir da portaria da VALE, que considero o marco zero da localidade, em qualquer direção que você for, em cinco minutos estará na Idade Media. Na própria Cidade Nova, local da portaria, não há água encanada. O sistema de esgoto é precário, não há hospitais que funcione, nada. Apenas as clinicas de saúde ocupacional estão faturando e ostentam aparência de lucro. O transito é caótico, há esgoto correndo a céu aberto. Em qualquer direção, por cinco minutos de carro, você verá fatos muito piores. Não há esgoto na cidade. O sistema de água foi feito pelo Chico das Cortinas, em 1996 e cobre menos de 10% da planta urbana.  As ruas são estreitas e mal planejadas. O canteiro central foi ocupado pela própria prefeitura, inutilmente. Não há lixeiras. Afastando um pouco mais, os loteamentos caríssimos tomaram conta da paisagem. A Buriti, loteou uma nova Parauapebas, sem compromisso de um metro de esgoto, um asfalto decente e um sistema de iluminação. Neste momento o endividamento na cidade é altíssimo, pressionando os salários para cima. O único hospital público esta em construção há oito anos e nem sinal de quando ficará pronto.Os postos de saúde funcionam precariamente e as clinicas particulares não tem médicos suficientes. Nao há mercadorias nas lojas, no volume do consumo local. Os aluguéis são caríssimos e as habitações mal construídas, quentes, abafadas e mal acabadas. Os hotéis, sempre lotados,  tem seus preços nas nuvens. Se um familiar do peão adoecer ou se acidentar, vai morrer. Não tem uma UTI neonatal ou máquina de hemodiálise na região. A indústria da invasão é agenciada pelo próprio prefeito. Não há compromisso com o meio ambiente, haja visto a destruição das nascentes, encostas e mananciais, patrocinados pela expansão imobiliária. Morros são arrasados, encostadas destruídas e habitadas, ruas se acotovelando nos morros, praças e jardins abandonados.

 Não há lazer, apenas igrejas e bares. Um ou outro. A comida é cara, assim como os medicamentos e todo o básico para sobreviver. O que se ganha em Carajás, Sossego, Salobro e Bahia é muito pouco, em relação a media nacional. Os peões estão isolados, não há representatividade, os sindicalistas são pragmáticos e querem ganhos pessoais imediatos, as empresas desconhecem os custos reais para se operar no Pará e burras, não contratam consultorias de foco para orienta-las na composição de preços no local das obras. Não se conhece a cultura VALE para seu supllay chain.  A VALE precisa ajudar a construir Parauapebas. É de sua responsabilidade social sim, no meio da selva amazônica, ajudar a manter uma cidade que surgiu para servi-la. Nossos problemas explodem dentro da mina e mancham o minério exportado para o mundo.
Humanitário
É um apelo internacional. Os governos que consomem o mineiro de Carajás precisam conhecer melhor as condições de exploração desse material: Seus custos, visíveis e invisíveis, a total falta de sensibilidade da VALE para com o lado humano das pessoas. Uma cidade onde  tamanha riqueza é gerada, conviver com níveis alarmantes de miséria e isolamento?
Como a VALE permite uma gestão municipal incapacitada e inoperante? Como maior mineradora do mundo e com suas marcas de excelência de gestão, a VALE poderia tentar treinar e compartilhar conhecimento administrativo e financeiro com o executivo municipal.  Como empresa compromissada com o social, influenciaria na aplicação correta dos bilhões que são repassados anualmente para uma cidade que falta de tudo.
Questão humanitária porque há milhares morrendo todos os anos em razão direta da falta de leitos hospitalares, de falta de saneamento, de esgoto e água tratada, de médicos  e de hospitais minimamente capacitados. Humanitário porque, se houver problemas de rins e sangue, apenas em Marabá (quando há vaga no SUS) ou Belém. Perdemos  Arivaldo ano passado, por falta justamente de uma UTI com hemodiálise. Quantos são perdidos por ano? Humanitário porque são pessoas que importa. O homem é o centro do processo.  As pessoas acreditaram na VALE e para cá trouxeram suas vidas.
Encerrando, vemos pasmados, todo dia uma parada na portaria da VALE na Cidade Nova. Cadê os inteligentes que nem sequer percebem o murmurar dos peões? Porque não se sai na frente e costura um amplo acordo com todas as empreiteiras, diretamente com as novas lideranças, para se dirimir todas as pendências, resolvendo-as?
Não será a queda de preço da tonelada métrica e a queda de consumo do motor chinês que esta  fazendo a VALE perder o foco, ao permitir que erros tão primários aconteça, comprometendo sua imagem de empresas seria em todo o mundo.
Mais uma vez peões sem liderança pararam a portaria. Hoje foi  a UTC, amanha será quem?
Categorias: Sem categoria | Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

POLITICOS, AS CONSULTORIAS LOCAIS PODEM FAZER MUITO POR VOCES. ACORDEM!

A EXCLUSIVA CONSULTORIA e seu ESCRITÓRIO PARAENSE DE ESTUDOS POLITICOS

Nosso modelo de gestão de campanha,  gestão de imagem ou destruição, seguem parâmetros das melhores escolas do marketing político. E não precisamos estar no sul para sermos antenados. Com perfil definido na criação de imagens publicas e vencedoras aqui em Parauapebas e com planejamento de grandes políticos locais, nos habilitamos ao inédito trabalho baseado em decisivo conhecimento das especificidades locais. Leiam o que podemos e queremos fazer por vocês.

A RECONSTRUÇÃO DA MINISTRA

O governo e os marqueteiros moldam o novo perfil de Dilma Rousseff
a ser apresentado aos eleitores: mineira, simpática, afável, de discurso
simples e antenada com temas ambientais

Otávio Cabral e Alexandre Oltramari

Montagem sobre foto Sergio Dutti/AE e Ed Ferreira/AE
Imagem


À IMAGEM DO CHEFE
Dilma começa a trocar o uniforme de gestora eficiente pela fantasia
de candidata simpática: o objetivo é se apropriar do estilo de Lula para
herdar parte de sua popularidade
 

Depois de ser derrotado em três eleições, Lula reapareceu com a imagem remodelada na eleição de 2002. Passou a usar ternos bem cortados, cuidou da aparência e, principalmente, deixou de lado o discurso radical que assustava parte do eleitorado. A ministra Dilma Rousseff, candidata do governo à Presidência, está no mesmo laboratório operando sua transformação. Nos sete anos de ministério, Dilma ficou conhecida pela austeridade, inclusive no trato com auxiliares e colegas, pela falta de tato político, o que já lhe rendeu brigas e desafetos dentro do próprio partido, o PT, e pela dificuldade em se comunicar. Parecem problemas intransponíveis para quem deseja enfrentar com a mínima possibilidade de êxito uma campanha eleitoral que promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos. A metamorfose já mostra os primeiros sinais. Na semana passada, durante a inauguração dos estúdios de uma emissora de TV, Dilma brincou de atriz com o presidente Lula, que manejava uma câmera. Depois, em um jantar com parlamentares do PP, fez questão de ir à cozinha cumprimentar os funcionários da casa. Em outro evento, em São Paulo, abraçou e beijou catadores de lixo que participavam de uma feira de reciclagem. Por fim, a ministra, que nunca teve muita afinidade com questões ambientais, tem revelado inédita preocupação ecológica, a ponto de ser nomeada para chefiar a delegação brasileira que vai participar de uma conferência da ONU sobre o clima.

 “Dilma está mais simpática, mais sorridente e consciente do que se deve fazer em uma campanha”, afirma um membro de seu staff. Exemplo disso é que, há duas semanas, a ministra esteve em um almoço com (continua…)

O cenário político atual é emblemático para a compreensão do sucesso e do potencial que nossa empresa tem para o crescimento local, Carajás, Parauapebas, sul do Pará e VALE. Desde a primeira campanha da Meire Vaz que trabalhamos garimpando talentos para a política local. Já citamos em postagens anteriores as míticas figuras do Ney, do Evaldo da Opção, do Valmir da Integral, do Rui Vassourinha, todos elaborados e alimentados em nossos laboratórios. Nossos planos de marketing, de sustentação de imagem e gerenciamento de produto, rivalizam com qualquer consultoria de marketing estratégico. E estamos aqui, por anos e anos trabalhando e intervindo no crescimento social, econômico e sociológico da região. Somos a consultoria que realmente participou do desenvolvimento da cidade, das novas situações e arranjos de crescimento e desenvolvimento.  Estamos no mercado há vinte anos, participando, construindo, reelaborando. Somos da EXCLUSIVA CONSULTORIA. SOMOS ON DEMAND!

Categorias: Sem categoria | Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , | Deixe um comentário

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.